Greenwashing é a prática de fazer propaganda enganosa de suas ações de sustentabilidade – quando uma empresa fala que faz muito, mas, na prática, faz bem menos. Para 58% dos CEOs ouvidos globalmente em uma pesquisa, suas empresas praticam esse mal.
A pesquisa anônima da Harris Poll para o Google Cloud ouviu cerca de 1.500 CEOs e outros líderes C-level em empresas com mais de 500 funcionários sobre seu papel em endereçar a mudança climática e seu comprometimento com sustentabilidade.
A grande maioria citou sustentabilidade como uma prioridade, mas isso nem sempre se traduz em ações significativas.
Segundo o estudo, 58% dos líderes globalmente e 68% nos EUA disseram que suas companhias praticam greenwashing. Outros 66% questionaram se os esforços de sustentabilidade de suas empresas são genuínos ou não.
Apesar disso, 80% dos executivos ouvidos disseram que dariam a suas empresas uma nota maior que a média em sustentabilidade ambiental. Outros 93# disseram que estão abertos a relacionar remuneração com metas ESG ou que já fazem algo nessa linha. E 65% dissera não saber como fazer isso.
Sobre acompanhamento do processo, 36% disseram que suas companhias fazem isso ativamente, com ferramentas de medição, mas apenas 17% disseram usar os dados gerados para implementar estratégias e reduzir seu impacto climático.
O cenário, no geral, é otimista: 74% disseram que sustentabilidade pode levar a “mudanças poderosas nos negócios”. Os líderes pesquisados citaram tecnologia e sustentabilidade como as duas áreas em que planejam aumentar os investimentos ainda este ano.
Fonte: Época Negócios