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Efeitos da Selic baixa em seu menor percentual

Taxa básica de juros da economia foi baixada na última semana para seu menor percentual, em 4,25%

O Banco Central (BC) voltou a indicar nesta terça-feira, 11, por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que não deve cortar novamente a Selic (a taxa básica de juros) na reunião de março.

Na ata do encontro da semana passada, publicada nesta manhã, a autarquia reafirmou que, “considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”.

Na prática, isso significa que o autoridade monetária espera pelos efeitos reais dos juros baixos – que demoram alguns meses para aparecer – para voltar a considerar mais cortes.

Na semana passada, o colegiado cortou a Selic com 0,25 ponto porcentual, de 4,50% para 4,25% ao ano. Foi a quinta redução consecutiva. Na ata agora divulgada, o BC repetiu a avaliação de que “o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”.

Além disso, o BC reiterou que “seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, com peso crescente para o ano-calendário de 2021”.

Os membros do Comitê de Política Monetária reafirmaram na ata que “a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural”. Esta avaliação já constou no comunicado da semana passada do Copom.

A taxa estrutural é aquela que, em tese, permite o crescimento econômico sem gerar inflação.

Na ata, o Copom também avaliou que sua decisão da semana passada “reflete seu cenário básico e o balanço de riscos para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2020 e, com peso crescente, o de 2021”.

Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/banco-central-ha-dicotomia-na-recuperacao-economica-do-brasil/

Foto: Gustavo Gomes/Bloomberg

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