O mercado de fusões e aquisições permaneceu aquecido durante esta última semana. Duas empresas foram as protagonistas nesta área e concluíram negócios estratégicos para o seu crescimento: Nubank e Unidas. A fintech “roxinha” anunciou a compra da empresa especializada em pagamento via pix Spin Pay. Já a locadora de carros abocanhou a Getrak, empresa de soluções de rastreamento.
Confira abaixo os principais destaques da semana no setor de fusões e aquisições:
Nubank compra Spin Pay
O Nubank anunciou nesta segunda-feira, 30, a compra da Spin Pay, fintech de pagamentos instantâneos que oferece suporte para compras via Pix no comércio eletrônico.
Mesmo depois da aquisição, as operações seguem independentes. A Spin Pay funcionará como unidade separada de negócios, trabalhando no desenvolvimento de tecnologias – mas, claro, alinhadas com o propósito do Nubank.
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Unidas vai às compras
Na manhã desta terça-feira, 31 de agosto, a companhia anunciou que o seu Conselho de Administração aprovou a aquisição da totalidade das ações da Getrak, empresa de soluções de rastreamento, com sede em Belo Horizonte, por R$ 120 milhões.
A compra da Getrak também engrossa lista de aquisições da Unidas no espaço de pouco mais de um ano. Em abril de 2020, o grupo anunciou a incorporação da Zetta Frotas, empresa especializada em customização e terceirização de frotas de veículos especiais, como viaturas policiais, veículos de resgate, ambulâncias e UTIs móveis, e criou uma divisão de negócios voltada a esse segmento.
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Fusão cria maior distribuidora de TI do mercado
A Synnex Corporation e a Tech Data Corporation anunciaram oficialmente a conclusão bem-sucedida de sua fusão. A empresa combinada agora se chama TD Synnex.
A fusão criou uma gigante, com receita combinada de quase US$ 60 bilhões, o que a torna a maior distribuidora de TI do mercado.
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Fusão Azul-Latam não deve ocorrer
“A Latam Brasil não está à venda. Não interessa para o grupo Latam se desfazer da maior operação que ele tem, que responde por um pouco mais da metade da sua receita. Não faz sentido para o grupo.”
“É engraçado ver os argumentos usados pela Azul para tentar defender essa eventual consolidação, porque eles não se sustentam em 30 segundos de análise. O Brasil é um grande mercado de aviação, o quinto maior do mundo —depois de China, Estados Unidos, Rússia e Índia. Falar que o Brasil não consegue sustentar três companhias aéreas, precisaria ter duas, é um contrassenso. Existe tamanho, sim, para sustentar mais, e não menos empresas.” – Jerome Cadier, presidente da Latam Brasil em entrevista à Folha.
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