A Hotmart, plataforma de educação e cursos online vinculada ao segmento de marketing digital, mira uma oferta pública inicial de ações (IPO, do inglês) até o fim deste ano. A infomação é da Coluna do Broadcast, no Estadão.
Segundo informações prévias apuradas pela coluna, o IPO da Hotmart deve ocorrer na Nasdaq, que renovou a sua máxima histórica recentemente e fechou o pregão de quinta (16) aos 15,181.92 pontos.
A startup visa o IPO desde o início deste ano e já contratou os bancos JP Morgan, Morgan Stanley e Goldman Sachs para a oferta, que pode movimentar cerca de US$ 400 milhões.
Em crescimento acelerado, a companhia é comparada a outras gigantes do setor, como o Nubank. Apesar da visibilidade maior da plataformas nos últimos anos, a Hotmart tornou-se um unicórnio (termo que caracteriza startups com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão) somente em março deste ano.
A marca foi rompida, como de costume, após um aporte. Na ocasião, foram R$ 735 milhões em rodada liderada pela TCV e ainda contou com participação da Alkeon Capital.
À época, a companhia citou que seus planos com o montante captado eram de acelerar ainda mais o crescimento, algo demonstrado com a ampliação dos serviços e seu escritório na Ásia, novidades anunciadas em maio.
“Aproveitamos mercados que estão crescendo organicamente, como é o caso do Japão nesse momento, e avaliamos a viabilidade. Devemos, então, num futuro próximo, abrir um escritório por lá, para atender o público asiático.” disse João Pedro Resende, CEO da startup.
Ebanx também mira IPO na Nasdaq um ano depois
Além da plataforma de cursos, a coluna também informa que o Ebanx também visa uma listagem na Nasdaq antes do fim de 2021. A plataforma de pagamentos do Paraná, que já fornece seu serviços a outras gigantes, como o Spotify, atesta que sua preferência é por fazer sua estreia na bolsa em 2022.
O recebeu em junho aporte de US$ 430 milhões do fundo de private equity Advent, que ingressou como sócia minoritária já com a intenção de levar a fintech à Bolsa.
Só em 2020, o Ebanx, que está presente em 15 países da América Latina, processou 145 milhões de transações.
Vale lembrar que, ainda na Nasdaq, há uma referência concreta para a oferta da companhia. A Dlocal (NASDAQ: DLO), uma uruguaia do setor de pagamentos, também tem o General Atlantic entre seus investidores, demonstra números positivos desde sua oferta inicial.
Além da forte demanda, que ocasionou captação de US$ 618 milhões e deixou a avaliação de valor de mercado em US$ 11 bilhões, as ações da companhia demonstraram alta de 86,5% desde sua entrada na bolsa americana, cotadas a atuais US$ 64,38.
Sobre a Hotmart
Criada em 2011 pelo amigos de faculdade João Pedro Resende e Mateus Bicalho, a empresa chega em Nova York com a chancela de investidores bem conhecidos no mercado financeiro mundial, como a gestora General Atlantic e o fundo soberano de Cingapura GIC.
Atualmente, a startup de comunicação atende criadores de conteúdos de mais de 100 países, com transações de produtos e serviços digitais para milhões de consumidores localizados em 185 países.
A Hotmart concluiu, no último ano, o processo de aquisição de uma empresa norte-americana líder de mercado nos Estados Unidos, a Teachable.
Fonte: Suno