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Para fazer frente à Latam, Avianca e SKY Airline podem se fusionar

Duas distintas empresas aéreas sul-americanas podem estar negociando uma fusão a fim de ampliarem sua presença na região.

A parceria entra a colombiana Avianca e a chilena Sky, que têm histórias e origens diferentes, estaria sendo negociada visando a um fortalecimento regional frente à LATAM.

Segundo informações do jornal Diario Financeiro e do portal parceiro Aviacionline, a chilena teria contratado o banco de investimentos brasileiro BTG Pactual para dar apoio durante a crise, renegociar contratos e explorar opções para manter a rentabilidade.

Uma das opções propostas pelo BTG seria vender 30% da empresa chilena para algum outro grupo, a fim de aumentar sua competitividade. A reportagem cita, como exemplo, negociações com a brasileira GOL e com a concorrente JetSmart, low-cost chilena que é administrada pela Indigo Partners. Ambas, no entanto, teriam recusado as propostas.

Ato contínuo, as conversas chegaram, então, ao fundo Elliott Management, principal credor da panamenha Avianca Holding (dona da colombiana Avianca Colômbia) e que é conhecido no Brasil por ser também o principal credor da falida Avianca Brasil.

Desde então, um acordo da Avianca com a Sky estaria sendo tecido, prevendo que 70% da empresa chilena passasse ao controle da panamenha, que por sua vez injetaria, através de seus credores, algo em torno de US$1 bilhão, principalmente para financiar os novos jatos A321neo que têm chegado.

Quem ficaria na liderança desta nova empresa seria Adrián Neuhauser, atual CEO da Avianca e que é um grande banqueiro nascido no Chile, tendo inclusive trabalhado na Celfin Capital, banco de investimentos chileno adquirido pela BTG em 2012. Toda esta proximidade com o mercado de sua terra natal, com investidores e a BTG, teria facilitado as negociações.

Novidades sobre o acordo são esperadas ainda em outubro. Caso ele seja realmente selado, a Avianca se tornaria uma low-cost nos moldes da SKY, mas com ampliada presença internacional e continental, trabalhando em sinergia com os dois países que mais se destacam economicamente, na Cordilheira dos Andes.

O negócio também firmaria a expansão da subsidiária Sky Airline Peru, que já está em operação, em outros mercados, como uma potencial subsidiária no Brasil. Lembrando que, durante a pandemia a Avianca se desfez de sua subsidiária no Peru.

Fonte: Aero In

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