O Reino Unido facilitará a chegada de pessoas do Brasil e outros países e descartará os rígidos requisitos de quarentena de covid-19 no retorno ao país para quem viajar a 47 destinos a partir de segunda-feira, no último estágio de relaxamento das regras de viagens.
O setor de turismo no Reino Unido perdeu essencialmente dois verões inteiros depois que as restrições de viagens impostas para conter a disseminação da covid-19 impediram muitas pessoas de sair de férias.
Companhias aéreas como a Ryanair e a easyJet disseram que testes caros e restrições que mudam com frequência atrasaram qualquer recuperação, deixando o setor no país atrás de seus pares europeus.
Na quinta-feira, o ministro dos Transportes, Grant Shapps, disse que removeria 47 destinos da lista vermelha que exigia que os viajantes ficassem dez dias em quarentena em um hotel quando retornavam ao país. Sete países permanecem na lista, incluindo Colômbia, Equador, Panamá e Venezuela.
Por meio de comunicado, o governo britânico destacou que a partir de segunda-feira viajantes oriundos do Brasil terão entrada simplificada no Reino Unido, após a retirada do país do conjunto que tinha as restrições de entrada mais severas.
“Antes de viajar, as pessoas completamente vacinadas precisam completar um formulário de localização de passageiros, com informações sobre sua estadia no país, além de agendar e pagar por um teste contra covid-19, que deve ser feito no segundo dia após o desembarque”, informou o comunicado.
As vacinas consideradas no Reino Unido são as da Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Moderna e Janssen.
Shapps também facilitou as regras para países como Índia, Turquia e Gana, o que significa que os recém-chegados totalmente vacinados só precisarão fazer um teste no dia 2 para verificar se estão com Covid.
“Restaurar a confiança das pessoas nas viagens é a chave para reconstruir nossa economia e nivelar este país”, disse ele. “Com menos restrições e mais pessoas viajando, todos nós podemos continuar avançando com segurança em nosso caminho de recuperação.”
Fonte: Reuters