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Casa do Construtor: a receita para crescer mais de 50% na pandemia

Maior rede de franquias de locação de equipamentos para construção civil prevê abertura de mais 200 operações em 2022 e chegar a R$ 750 milhões em receita

O mercado imobiliário e de construção civil nas cidades brasileiras tem sido um dos mais aquecidos da economia. O VGV (volume geral de vendas) de imóveis novos, por exemplo, cresceu 20% na região metropolitana de São Paulo em 2021 na comparação com o ano anterior, para um volume total de 33,126 bilhões de reais, segundo dados recém-divulgados pelo Secovi-SP (o Sindicato da Indústria da Habitação em São Paulo).

Na esteira desse boom, a cadeia produtiva também apresenta números sólidos de crescimento. É o caso da Casa do Construtor, considerada a maior rede de franquias de locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia-a-dia do país.

Pelo segundo ano consecutivo, ou seja, ambos na pandemia, a empresa teve forte ritmo de expansão e quebrou recordes de faturamento e crescimento.

Em 2021, o faturamento da rede superou os 500 milhões reais, com crescimento de 54% em relação a 2020. O ano teve a abertura de 85 novas operações, totalizando 401 unidades em todo o país e duas no Paraguai.

A curva de crescimento começou a ficar mais acentuada em 2019, quando a Casa do Construtor chegou a 276 unidades e obteve um faturamento de 279 milhões de reais.

“2021 foi o melhor ano da história da Casa do Construtor. Preservamos a nossa margem de lucro e a eficiência das operações. Tudo isso podemos atribuir à resiliência do nosso modelo de negócios e ao aquecimento da construção civil”, disse o CEO da Casa do Construtor, Altino Cristofoletti Junior.

“As pessoas ainda permaneceram em suas casas mais tempo que o normal, o que provocou uma onda de reformas e reparos”, afirmou.

Segundo um estudo realizado pela Casa do Construtor e a empresa de pesquisas AGP, seis em cada dez brasileiros realizaram algum tipo de melhoria em suas casas durante a pandemia; e sete em cada dez disseram ter planos para algum tipo de obra ou melhoria.

A alta nos preços de materiais de construção, bem como da inflação como um todo, que reduz o poder de compra das famílias brasileiras, não tira o otimismo de Cristofoletti com as perspectivas para o ano que começa.

“Entendemos que a demanda vai continuar elevada e temos planos de inaugurar mais 200 operações, alcançando um faturamento ao fim do ano de 750 milhões de reais e crescimento de quase 50%”, afirmou o empresário.

“A economia compartilhada é algo que veio para ficar e, por causa desse fenômeno, pretendemos expandir a oferta de locação de equipamentos para outras áreas”, disse Altino.

Segundo o CEO, estudos de mercado apontam que a Casa do Construtor ainda tem espaço para crescer em todo o país. Ele citou que a rede conta com um modelo mais enxuto destinado a cidades de até 20.000 habitantes.

Fonte: Exame

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