O mercado global de fusões e aquisições (M&A) teve um ano marcante.
Com foco renovado em oportunidades, o valor total do negócio de fusões e aquisições atingiu uma alta histórica de US$ 5,9 trilhões em 2021, de acordo com um relatório da Bain & Company.
Os negócios estratégicos – que incluem fusões e aquisições corporativas e complementos de portfólio de private equity – atingiram o valor de US$ 3,8 trilhões, um aumento de 47% ano a ano em 2021. Enquanto isso, os negócios envolvendo empresas de aquisição de propósito específico ou SPACs marcaram um taxa de crescimento anual composta de 174% de 2020 a 2021.
Alguns compradores foram motivados pela abundância de ativos disponíveis e baixo custo de capital, já outros entraram na briga para se manterem competitivos.
Além disso, o relatório mostrou que 80% dos executivos entrevistados veem que o M&A fazia parte de sua estratégia de negócios mais ampla em 2021, e mais da metade (52%) citou a disponibilidade de ativos atraentes no mercado como um impulsionador de acordos.
Enquanto isso, o cenário nacional também apresentou um desempenho estelar. O volume de negócios de fusões e aquisições domésticas cresceu e movimentou mais de R$ 300 bilhões no último ano. E a tendência que estes valores e volumes devem manter ainda mais seu forte impulso em 2022, sendo empurrados principalmente por novos negócios em setores tradicionais, como petróleo e gás, bem como negócios em setores emergentes, incluindo alta tecnologia, fintech, digital plataformas, e-commerce, saúde e educação.
Embora o mercado de fusões e aquisições permaneça difícil de prever, relativamente falando, o Brasil é um dos países que está preparado para que os negociadores continuem investindo nos setores futuristas mencionados acima, que estão bem posicionados para ter sucesso.
