Fecham em novas quedas
No Brasil, o Ibovespa deve repercurtir a decisão do Banco Central em reduzir a Selic a 3,75% na noite de quarta-feira, 18
As baixas nas bolsas mundo afora parecem ainda estar longe de seu limite. Os mercados no Oriente amanheceram em novas quedas nesta quinta-feira, 19, marcando o penúltimo dia de pregão de uma semana repleta de baixas recordes.
O japonês Nikkei caiu 1,04%, o índice de Hong Kong terminou em baixa de 2,61% e o principal índice da Austrália caiu 3,44%.
Na China, os índices de Xangai e Shenzhen caíram menos, 0,98% e 0,097%, respectivamente. As quedas foram menores do que as dos dias anteriores, mas ainda não o suficiente para atenuar uma semana em que Xangai, por exemplo, acumula queda de 11%, e Shenzhen, de 13%. A semana começou marcada por números desanimadores da economia chinesa no primeiro bimestre de 2020, com o país podendo fechar o primeiro trimestre com queda no crescimento pela primeira vez desde a década de 80.
O europeu Stoxx 600 começou a quinta-feira tentando se recuperar da queda acima de 3% na quarta-feira. Às 7h, subia entre 0,6% e 0,7%. Na semana, a queda acumula é de 6% no índice. Só neste ano, contudo, as principais ações da Europa acumulam queda de 32%.
Os mercados no mundo ainda seguem em pânico em meio à disseminação do coronavírus, e medidas econômicas anunciadas pelos governos e bancos centrais não vêm sendo capaz de aplacar o movimento de queda. Analistas não sabem dizer quando o caos terminará — porque está vinculado, diretamente, ao combate da epidemia por órgãos de saúde pública.
Foto: Bolsa de Xangai: principal índice da China acumula queda de 11% na semana (Aly Song/Reuters)