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Pequenos e médios negócios faturaram R$ 2,7 bilhões com vendas online em 2022

O ticket médio em 2022 foi de R$246,81, um aumento de 12,5% em relação ao ano anterior

Em 2022, as pequenas e médias empresas faturaram R$ 2,7 bilhões com as vendas online, valor 17% maior que o registrado no ano anterior. Os dados fazem parte do estudo anual sobre o e-commerce e empreendedor brasileiro realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online.

As PMEs venderam 46,5 milhões de produtos online, quantidade 4,5% superior ao volume de 2021. Para isso, tiveram que superar um cenário econômico desafiador, segundo Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop.

“No último ano o e-commerce passou por dois cenários diferentes. O primeiro semestre do ano manteve o crescimento acelerado, mesmo após o retorno do comércio físico à normalidade. Já no segundo semestre, o varejo online enfrentou desafios por conta do contexto econômico mundial, eleições presidenciais e eventos esportivos, resultando em taxas menores de crescimento”, diz.

O volume de pedidos, que pode incluir um ou mais itens em uma única venda, também esteve em alta, atingindo 10,9 milhões no mesmo período. Em 2021, foram 10,5 milhões.

O ticket médio em 2022 foi de R$246,81, um aumento de 12,5% em relação ao ticket médio de 2021.

O levantamento também mostra que o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, pelo benefício do parcelamento e por possibilitar as compras mesmo com a inflação elevada, representando mais de 52% dos pedidos pagos no ano. Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com Pix, que passaram de 6% para 22%.

Os estados que apresentaram maior faturamento no último ano foram:

  • São Paulo (R$1,3 bilhão)
  • Minas Gerais (R$289,5 milhões)
  • Rio de Janeiro (R$189,4 milhões)
  • Ceará (R$150,6 milhões)

Tendências para 2023

Os lojistas pretendem expandir ainda mais a estratégia dos negócios virtuais em 2023: a pesquisa indica que 64% dos empreendedores pretendem aprender mais sobre estratégias de e-commerce; 41% querem ampliar canais de divulgação; e 35,5% desejam expandir seu portfólio de produtos.

“Nossa pesquisa aponta para um novo cenário do e-commerce brasileiro, que em 2022 já estava consolidado e dividiu presença com outras formas de vendas, como as lojas físicas. O e-commerce como um todo registrou aumento perante 2021 e tudo indica que há um crescimento especial de lojas regionais no online. Em 2023, os lojistas devem investir ainda mais em conhecimento para expandir as vendas e entender mais a fundo seus consumidores”, diz Natal.

Fonte: Exame

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