Humanização dos animais de estimação aqueceu o mercado e o Brasil é o 3º do ranking mundial. Sebrae dá dicas para ajudar interessados em empreender nesse ramo
Os animais de estimação sempre fizeram parte das famílias brasileiras, mas nos últimos anos os tutores estão cada vez mais atentos aos cuidados e tratamentos para melhorar e prolongar a vida dos fiéis companheiros. Essa tendência é uma boa notícia para os empreendedores com interesse em investir nesse setor. Levantamento do Sebrae aponta que o ramo de lojas de animais e pet shops foi um dos mais buscados como Ideia de Negócios, em 2022. Uma das respostas para esse sucesso é que o Brasil é o 3º do ranking mundial na população total de animais de estimação, de acordo com a ABINPET.
“Esse segmento é muito procurado porque é fácil, não precisa de grande instalações para quem trata de alimentos, acessórios, roupas e brinquedos. O aumento de negócios voltados para animais de estimação cresceu de acordo com a demanda, que foi criada pelo crescimento do número de pets nos lares. A perspectiva de crescimento do setor até 2026 é de cerca de 87%”, explica Flávio Barros, gestor do segmento de Saúde e Bem-estar do Sebrae, ao lembrar que a instituição pode ajudar nos primeiros passos para a abertura de um negócio.
Esse já era um mercado que crescia a percentuais acentuados e a pandemia de Covid-19 turbinou esse aquecimento: as adoções de pet aumentaram 300%. As famílias com filhos queriam um bicho para entreter os filhos confinados e os moradores solitários procuravam um animal para fazer companhia. Segundo estudo do Sebrae, a primeira metade de 2022 contabilizou mais de 18 mil empresas abertas nas atividades voltadas ao comércio varejista de animais vivos e artigos e alimentos para animais de estimação, higiene, alojamento, embelezamento e varejo de medicamentos veterinários.
Câmeras de monitoramento para vigiar e até conversar com os pets, alimentadores automáticos controlados por aplicativos, brinquedos que estimulam os animais a gastar energia para diminuir o stress e os cuidados com a nutrição são algumas das apostas do segmento. Que tal investir nesse mercado que só cresce no Brasil? O Sebrae preparou dicas para ajudar os empreendedores que buscam empreender no setor de pets.
• Fique de olho nos custos: é importante montar um quadro de custos com as despesas variáveis, fixas e comerciais. Elas incluem o valor do aluguel, salário de funcionários, despesas de material de escritório, produtos para revenda, impostos e taxas cobradas pelos meios de pagamento.
• Tenha um diferencial: para se destacar, a recomendação é ofertar produtos e serviços variados, além de opções que ofereçam comodidade aos clientes, como o e-commerce.
• Invista em qualidade: além de oferecer serviços diferentes, é importante prezar pela qualidade, oferecer serviços e produtos quem proporcionem o bem-estar dos animais.
• Fidelização da clientela: para que os clientes voltem sempre ao pet shop ou qualquer negócio voltado para animais, o empreendedor pode oferecer descontos, planos mensais e de fidelidade.
• Divulgação do negócio: para atrair clientes, é preciso investir em divulgação nas redes sociais e realizar parcerias com clinicas veterinárias e empresas do segmento.
• Estar atento às exigências legais, normas e decretos: no caso dos pet shops, é necessário seguir algumas normas obrigatórias, como obter um alvará de licença da Vigilância Sanitária.
Além disso, o Sebrae dispõe de centenas de cursos, mentorias, consultorias, vídeos e publicações voltados para diferentes atividades para quem deseja abrir um negócio no segmento de lojas de animais e pet shops. Para saber mais, clique aqui.
Fonte: Agência Sebrae