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Americanas rebate Bradesco sobre financiamento a fornecedor

A Americanas está preparada para rebater mais uma vez o Bradesco no processo judicial que o banco move contra a varejista. Na última movimentação desse processo, a Americanas aborda a questão do financiamento aos fornecedores. O banco apresenta documentação que faz referência ao Programa de Antecipação ao Fornecedor (PAF) em uma reunião de comitê, que contou com membros do conselho, alegando que esse tema era do conhecimento da diretoria da Americanas.

No entanto, a varejista sustenta que o banco está deturpando o que é o PAF, conforme relata uma fonte próxima à empresa. O PAF era um programa que estava documentado nas atas e nos balanços. A principal diferença entre o PAF e o risco-sacado é que o primeiro utilizava o caixa da própria empresa e era tratado pelo comitê financeiro e pelo comitê de estratégia em conjunto com o conselho. Por outro lado, o risco-sacado envolvia recursos de bancos.

A fonte argumenta: “Enquanto os comitês discutiam o PAF, o risco-sacado era encoberto pela diretoria.” Uma ata de reunião da fintech Ame do ano passado, que tratava das estratégias para o quarto trimestre, apresentou um modelo de crédito com o objetivo de atingir R$ 4,7 bilhões na carteira de antecipação a fornecedores até o final de 2023, com R$ 150 milhões de receita proveniente desse produto. A ata também registra o plano de crédito para o vendedor, que deveria totalizar R$ 1 bilhão em 2023, utilizando capital de terceiros para aprendizado.

A ata afirma: “Os conselheiros estão satisfeitos com a metodologia proposta para a concessão de crédito, bem como com a qualificação e experiência dos profissionais contratados no mercado que serão responsáveis pela sua implementação. O comitê solicitou avaliar a viabilidade de conceder crédito à rede de fornecedores dos fornecedores da Americanas.”

Além de esclarecer as diferenças entre os modelos de crédito discutidos e implementados, a Americanas acredita que essa ata também questiona a posição do ex-CEO Miguel Gutierrez, que afirmou que a empresa estava financeiramente frágil e que o financiamento aos fornecedores era conhecido pelo conselho há algum tempo. A fonte próxima à Americanas acrescenta: “Uma empresa em situação financeira frágil não estaria considerando usar seu próprio caixa para financiar fornecedores.” As atas serão incluídas no processo ainda hoje.

Fonte: Pipeline Valor

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