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Red Bull turbina vendas com domínio na Fórmula 1 e busca o pódio em energéticos

Neste fim de semana, Las Vegas revive a emoção da Fórmula 1 após quatro décadas. A expectativa de ouvir novamente os motores rugirem pela cidade é contrastada pelos protestos de moradores e turistas, que se queixam do caos causado pelas obras do circuito de rua.

Nas pistas, no entanto, não há discordância. A temporada está prestes a concluir sua penúltima etapa, e a grande vencedora é a Red Bull Racing. Seu principal piloto, o holandês Max Verstappen, assegurou o título mundial com uma vantagem significativa sobre o mexicano Sergio Perez, também da equipe.

Este desempenho reflete-se não apenas nas pistas, mas também nos números de construtores, com a equipe liderando com uma margem substancial de 400 pontos à frente da Mercedes. Além disso, as 19 vitórias em 20 etapas não apenas consolidaram a posição da Red Bull Racing, mas também impulsionaram as vendas das bebidas energéticas da Red Bull, empresa proprietária da equipe.

Christian Horner, CEO e diretor da equipe, destacou a importância dessa estratégia de marketing: “Há um antigo ditado que diz: ‘Ganhe no domingo e venda na segunda’. Bem, o que fazemos para a marca ao anunciar o produto globalmente durante 22 fins de semana de corrida por ano, somos o maior impacto de marketing que a empresa tem”, afirmou em uma entrevista para o documentário “The Inside Track: The Business of Formula 1”, produzido pela CNBC e com estreia marcada para 16 de novembro.

Embora a Red Bull não tenha revelado dados específicos de vendas, a empresa enfatizou o impulso gerado pela performance na Fórmula 1, destacando que o resultado é particularmente perceptível em outros mercados relacionados.

Enquanto domina a categoria de corridas, a Red Bull Racing também está buscando a liderança no mercado de energéticos, ocupando atualmente o segundo lugar do pódio com uma participação de 13%, ficando atrás da líder Monster Beverage, que detém 16,4%, conforme dados da consultoria Euromonitor.

A Fórmula 1 continua sendo um motor de vendas crucial em um mercado que atrai cada vez mais concorrentes. Marcas de renome, como Coca-Cola e PepsiCo, entraram recentemente nesse cenário, respondendo à queda no consumo de refrigerantes ao longo dos anos. Enquanto a Coca-Cola lançou um energético no Reino Unido em 2019, a Pepsi investiu em fusões e aquisições, adquirindo a Rockstar Energy em 2020 por US$ 3,85 bilhões e adquirindo uma participação na Celsius em 2022 por US$ 550 milhões.

Fonte: Neofeed

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