Apesar da negativa, Eneva recebeu bem a carta da empresa, apurou o Pipeline
A Vibra emitiu uma declaração em resposta à proposta de fusão apresentada pela Eneva. A empresa rejeitou a oferta, mas indicou a possibilidade de reconsideração em caso de melhorias nos termos. A Vibra destacou que, inicialmente, sua decisão foi baseada no preço, sem uma avaliação aprofundada dos méritos estratégicos. A empresa expressou a necessidade de uma análise mais detalhada das sinergias e da governança envolvidas.A empresa afirmou que o conselho estará “atento” a uma possível nova manifestação da Eneva, especialmente se houver um interesse em melhorar substancialmente os termos apresentados. A Vibra está disposta a envolver assessores financeiros apenas após um ajuste significativo e ressalta a importância de esclarecimentos sobre o modelo de governança pretendido, caso a fusão seja concretizada.Enquanto a Eneva recebeu a resposta de maneira favorável, interpretando a mensagem da Vibra como aberta a negociações amigáveis, a Vibra optou por uma rejeição sem hostilidade. Em comparação com casos anteriores, como a oferta de “fusão de iguais” da Aliansce à BR Malls, onde a resposta foi mais ríspida e imediata, a Vibra parece deixar espaço para discussões futuras.Na carta de resposta, a Vibra destaca seus sólidos resultados financeiros nos últimos trimestres, enfatizando sua posição de liderança no mercado de distribuição de combustíveis, incluindo o setor de aviação. Com uma extensa rede de 8 mil postos, a maior fábrica de lubrificantes do país e avanços em energia renovável por meio da Comerc, a empresa expressa confiança em seu potencial de crescimento rentável nos próximos anos.
Fonte: Pipeline Valor