Em teleconferência com analistas nesta última quarta-feira, dia 29, a RD alertou para a necessidade de mais segurança na aplicação dos testes rápidos em farmácias. A informação foi veiculada pelo Valor Econômico.
Os testes rápidos foram regulamentados pela Anvisa na terça-feira, dia 28. A RDC Nº 377 foi publicada no Diário Oficial do dia 29 de abril, acompanhada da nota técnica nº 97, com orientações para esses serviços nas farmácias.
“Fazer qualquer teste sem protocolo seguro, não vamos fazer”, afirmou o diretor de planejamento Eugenio De Zagottis. Segundo o executivo, existem dois exames. “Um deles é feito com cotonete pela cavidade nasal, que determina se a pessoa está efetivamente infectada. E tem esse rápido, pelo sangue, que só define se a pessoa produziu os anticorpos, o que só aparece após os sintomas”, completou.
O Ministério da Saúde argumentou que esses testes não têm finalidade confirmatória, porque apresentam limites de detecção ligados ao estado imunológico de cada pessoa. Resultados negativos não excluem a infecção pelo novo coronavírus e os positivos não devem ser usados como evidência de infecção.
Fonte: Panorama Farmacêutico
Foto: Eugênio De Zagottis