A Americanas passará a importar produtos chineses para os vendedores do seu marketplace, em mais um passo de sua ofensiva no chamado varejo on-line cross border.
A varejista vai cuidar da logístico de importação até a entrega no estoque do vendedor no Brasil. A Americanas diz que também oferecerá curadoria no controle de qualidade e consultoria para desenvolvimento de produtos exclusivos fabricados na China.
Em julho, a Americanas já havia inaugurado seu primeiro escritório na China, no território (não tão) independente de Hong Kong. Um mês antes, a companhia passara a fazer cinco voos semanais diretos com a China, reduzindo o prazo máximo de entrega de produtos importados de 21 para 11 dias em diversas categorias.
Os movimentos ampliam sua competição com sites estrangeiros como o chinês AliExpress, especializado no e-commerce de importados.
O plano da Americanas é movimentar mais de 8 mil contêineres na China em 2021 e, até o fim do ano, abrir uma segunda base no país, em Shenzhen — a antiga vila de pescador que se tornou uma megalópole de vocação tecnológica localizada a poucos minutos de Hong Kong, mas na China continental.
Fonte: O Globo