Aquisição faz parte das estratégias de crescimento da startup, que adiciona R$ 97 bilhões à carteira de valores administrados
Nesta terça-feira (14/11), a QI Tech, uma fintech dedicada à descentralização do crédito em relação aos grandes bancos, anuncia a conclusão da aquisição da Singulare, uma corretora de valores mobiliários especializada em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC). O processo de negociação estendeu-se por aproximadamente um ano e meio, com o valor da transação não sendo divulgado.
Essa transação ocorre após a QI Tech receber um investimento de R$ 1 bilhão liderado pelo General Atlantic. Com essa aquisição, a startup incorpora os ativos sob custódia da Singulare, totalizando R$ 97 bilhões, e prevê um aumento significativo em sua receita, conforme destaca Pedro Mac Dowell, CEO da QI Tech.
A conclusão da operação está pendente da aprovação do Banco Central, e enquanto aguardam essa validação, os sócios da QI Tech e da Singulare colaboram para integrar suas soluções, assegurando uma transição suave. Até o momento, a marca Singulare permanece inalterada, e a expectativa é de melhorias nas operações da corretora, impulsionadas pelas tecnologias da startup, resultando em um aumento no faturamento.
A QI Tech, que já detém as licenças DTVM (Distribuição Títulos e Valores Mobiliários) e SCD (Sociedade de Crédito Direto), não apenas aumentará sua receita com essa aquisição, mas também fortalecerá seu conhecimento e equipe para operar no segmento de títulos mobiliários. O CEO ressalta que, sem essa aquisição, seria necessário reforçar a atuação nessa área, enquanto com a Singulare, o processo é agilizado, aproximando ainda mais a fintech de seu objetivo de realizar uma oferta pública inicial (IPO).
Essa transação é a terceira aquisição da QI Tech, sucedendo a compra da Zaig em 2021 e do Builder’s Bank em maio de 2023. A estratégia da startup, alinhada a um crescimento inorgânico por meio de fusões e aquisições (M&A), reforça sua posição de liderança e projeta novos negócios nos próximos 12 meses, com foco em áreas como Banking as a Service e antifraude.
Fonte: Revista PEGN