O auxílio emergencial chegou, em junho, a quase metade da população brasileira. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quinta-feira (23), o benefício alcançou 29,4 milhões de domicílios, nos quais residem 49,5% da população do país.
As informações foram coletadas na Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O relatório revela, ainda, que o auxílio emergencial a 3,1 milhões de domicílios a mais em junho, quando comparado com o mês de maio.
As regiões Norte e Nordeste foram as que mais receberam o benefício , com 60% dos domicílios. Em contrapartida, Santa Catarina e Rio Grande do Sul registraram 30% de domicílios recebendo o auxílio emergencial.
População carente
De acordo com o IBGE, o maior impacto do auxílio emergencial foi nos 10% da população com os menores rendimentos. Nesses lares, a renda domiciliar per capita máxima é de até R$50,34 – 83% das pessoas desse grupo moram em lares que receberam o auxílio.
Apesar da renda máxima ser R$50,34, a renda média per capita é de apenas R$7,15. Com o auxílio emergencial , a renda dessas pessoas saltou para, em média, R$271,92 por mês – isso representa um aumento de 3.700% na renda.
Fonte: IG