O resultado considera 1.866.752 admissões e 1.736.655 desligamentos
Em novembro de 2023, a economia brasileira registrou a criação de 130.097 novos empregos formais, representando um aumento de 1,77% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado pela contratação de trabalhadores temporários. No mesmo mês de 2022, foram geradas 127.832 vagas de emprego.Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelando 1.866.752 admissões e 1.736.655 desligamentos.No acumulado dos primeiros 11 meses de 2023, o saldo do Caged é positivo em 1.914.467, abrangendo todos os cinco grandes setores econômicos e os 27 estados. Com isso, o total de empregos formais recuperados para o Caged atinge 44.358.892.Destacando o desempenho por setores em novembro, o segmento de Serviços liderou com um saldo de 92.620 postos, especialmente em Informação, Comunicação, Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, que registrou um saldo positivo de 62.471 empregos. O segundo maior aumento ocorreu no setor do Comércio, com a geração de 88.706 empregos, destacando-se o comércio varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (+19.032) e Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+13.060), além dos artigos de Varejista de Calçados (+10.251).Por outro lado, devido ao impacto sazonal, três setores apresentaram queda. Na Indústria, o saldo negativo foi de 12.911 postos de trabalho, com maiores reduções na fabricação de álcool, calçados e açúcar em bruto. A Construção Civil teve uma diminuição de 17.300 postos formais, destacando-se a redução na Construção de Edifícios e na Construção de Rodovias e Ferrovias. Na Agropecuária, houve uma queda de 21.017 postos, principalmente nos cultivos de Cana-de-açúcar e Soja.Ao analisar o emprego nos estados, São Paulo liderou com a criação de 47.273 postos, seguido pelo Rio de Janeiro com 23.514 postos e o Rio Grande do Sul com 11.799 postos. Por outro lado, Goiás teve o pior desempenho, com uma redução de 7.073 postos, seguido por Mato Grosso e Piauí.É importante observar que os dados do Caged consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, excluindo os informais. Diferentemente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), engloba toda a força de trabalho, tanto formal quanto informal, e inclui o número de desalentados, tornando os resultados não comparáveis.
Fonte: Exame