No mês de julho, o Brasil registrou a abertura de 142.702 novas oportunidades de emprego com contrato formal, de acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quarta-feira (30).
Esses resultados praticamente corresponderam às expectativas apontadas na pesquisa da Reuters, que previa a criação líquida de 142.000 postos de trabalho. Essa análise é baseada em um total de 1.883 milhão de admissões e 1.740 milhão de desligamentos, demonstrando uma ligeira redução em comparação às 156.615 vagas líquidas abertas em junho.
No acumulado dos primeiros sete meses do ano, o saldo de empregos formais no Brasil apresenta um cenário positivo, com 1,166 milhão de novas vagas. No mesmo período de 2022, o superávit era de 1,613 milhão de postos de trabalho, conforme os dados ajustados da série histórica.
As vagas positivas se distribuíram de maneira abrangente nos cinco principais setores econômicos no mês passado, com especial destaque para o segmento de serviços, responsável pela abertura de 56.303 postos. A indústria contribuiu com a criação de 21.254 empregos formais, enquanto o comércio e o setor de construção somaram 26.744 e 25.423 novos empregos, respectivamente.
No setor agropecuário, foram adicionados líquidos 12.978 postos de trabalho no mesmo período.
Os dados também indicam um superávit de empregos gerados em todas as cinco regiões do país. A região Sudeste liderou, com a abertura de 70.205 vagas, seguida pelo Nordeste (+32.055), Centro-Oeste (+18.310), Norte (+14.756) e Sul (+7.275).
Em relação ao salário médio real de novas contratações, houve um aumento em junho, passando para 2.032,56 reais, em comparação aos 2.013,23 reais do mês anterior, de acordo com a série de dados não ajustados.
Fonte: Reuters
