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Cielo aponta queda no faturamento do varejo

Covid-19 faz canal farma se descolar dos resultados gerais do varejo

Uma série de pesquisas e levantamentos revela as implicações do Covid-19 para a operação de varejo no Brasil. A Cielo apontou que o faturamento nominal no setor recuou 3,8% na primeira semana de março, em comparação com o mesmo período de fevereiro. Na segunda semana, a queda chegou a 6%.

As farmácias e drogarias, porém, elevaram o faturamento em 16,7%, enquanto o setor supermercadista avançou 13,6%. Ambos os segmentos foram influenciados pela busca desenfreada por máscaras, álcool em gel, medicamentos e produtos de limpeza.

De acordo com dados da Nielsen, nas últimas semanas, alguns produtos apresentaram crescimentos de dois e três dígitos no grande varejo. Com a propagação da doença, foram observados aumentos substanciais nas vendas de antisséptico para mãos (623%), produtos de limpeza geral (58%), sabão líquido (33%) e curativos (29%).

Queda também no comércio online

Outro levantamento, elaborado pela Compre&Confie, mostra que foram realizados 10,1 milhões de pedidos no varejo online no período de 1º a 20 de fevereiro. Isso representa um decréscimo de 7,7% sobre os 20 dias anteriores. O faturamento em todo o mês de fevereiro foi de R$ 4,1 bilhões, 5,2% inferior ao de janeiro. Por outro lado, a preocupação com a saúde puxou para cima as vendas de itens desse gênero. Nebulizadores e inaladores registraram aumento de 177,5% nas vendas em relação a janeiro e a comercialização de gel antisséptico teve incremento de 165% no período. A categoria de suplementos e vitaminas registrou uma baixa de 14,7%.

Impactos futuros

Já a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP) indica que, para 66% dos lojistas, o dinheiro está sendo investido em produtos de higiene, como álcool em gel, máscaras para o rosto e sabonete líquido. Por outro lado, 28% dos comerciantes dizem que a redução de pessoas circulando pelas ruas também é outro fator que impacta nas vendas, enquanto outros 6% ainda não sentiram efeitos.

“O varejo e, especialmente o pequeno varejista, terão grandes impactos mesmo com a liberação de R$ 500 milhões pelo governador João Doria. Embora considerem adiar o recolhimento dos tributos, os empresários ainda não estão confiantes sobre como poderão administrar a quitação desses débitos no futuro”, avalia Maurício Staainoff, presidente da FCDLESP.

Exportação para novos mercados

Se de um lado a retração aperta a economia chinesa, diversas empresas de países desenvolvidos estão repensando suas estratégias de importação do país asiático, o que abre oportunidades para parceiros alternativos em outros países como o Brasil. “A indústria pode expandir vendas de instrumentos ópticos, médicos e cirúrgicos”, avalia Fabiano Souza, estrategista em gestão de empresas da Trajetória Consultoria.

Fonte: Panorama Farmacêutico

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