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Como estão as ações das techs brasileiras que fizeram IPO em Nova York?

As ações da empresa brasileira de tecnologia Zenvia caíram 21,54% em seu pregão de estreia na Nasdaq, nesta quinta-feira, 22, após ter levantado cerca de 200 milhões de dólares (pouco mais de 1 bilhão de reais) em oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) realizada em Wall Street

Embora mais e mais empresas do setor tenham escolhido a B3 para listagem de ações, o IPO mostrou que o mercado americano segue  como uma das opções preferidas para a abertura de capital das empresas de tecnologia do país. 

Outro exemplo foi a VTEX, que escolheu a Bolsa de Nova York para fazer a sua listagem nesta semana, movimentando cerca de 360 milhões de dólares (1,9 bilhão de reais) em sua oferta inicial. Com precificação acima da faixa indicativa, os papéis da empresa de software para o e-commerce, fundada por Mariano Gomide e Geraldo Thomaz, estrearam nesta quarta e já acumulam mais de 15% de alta. 

Desde 2018, mais de 10 empresas brasileiras listaram suas ações no mercado americano. Entre os motivos que levam essas companhias a escolher Nova York para a abertura de capital estão a busca por um universo mais amplo de investidores, incluindo aqueles já acostumados a melhor avaliar teses de tecnologia, e a possibilidade de manter ações com maior poder de voto (pela estrutura de capital permitida nos Estados Unidos), garantindo a sócios fundadores e fundos a manutenção do controle da companhia, mesmo com participação inferior à 50% no capital da empresa. 

Levantamento realizado pela empresa de informações financeiras Economatica a pedido da EXAME Invest revela um balanço parcialmente positivo até aqui: 7 das 11 techs brasileiras acumulam valorização nas ações desde a respectiva estreia.

As fintechs lideram os ganhos, com os papéis da PagSeguro e da Stone, empresas originalmente de meios de pagamento, acumulando respectivamente altas de 165,7% e 147% desde 2018. A ação da empresa de educação Arco, que também se listou em 2018, subiu 61,7% desde seu IPO, e a XP, listada em 2019, teve valorização de 52%.

Na outra ponta, as ações de quatro empresas brasileiras acumulam quedas desde que abriram capital em Nova York. A maior desvalorização é da Vasta, subsidiária da Cogna (COGN3), que tem perdas de 60%. A Vinci Partners, que se listou neste ano, acumula queda próxima a 30%.

Fonte: Exame

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