spot_img

Desemprego sobe em 16 unidades da federação no 1º tri

O desemprego aumentou em 16 estados e permaneceu estável em 11, de acordo com o IBGE. A PNAD revela que o Nordeste apresenta a maior taxa de desemprego (12,2%), com a Bahia (14,4%) e Pernambuco (14,1%) sendo os estados mais afetados. As menores taxas foram registradas em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Mulheres e negros são os grupos mais afetados, com uma taxa de desemprego de 10,8% para as mulheres em comparação com 7,2% para os homens. Os brancos (6,8%) apresentaram uma taxa abaixo da média nacional, enquanto os pretos (11,3%) e pardos (10,1%) tiveram taxas acima da média.

A informalidade afeta 39% dos trabalhadores, com os maiores percentuais no Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%), e as menores em Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).

O rendimento médio no país foi de R$ 2.880. O Nordeste foi a única região com aumento em comparação ao último trimestre de 2022, mas ainda apresenta a renda média mais baixa, atingindo R$ 1.979.

A taxa de desemprego do primeiro trimestre de 2023 foi de 8,8%, em comparação com 7,9% no último trimestre de 2022. Houve um aumento de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma queda de 2,4 pontos em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar do aumento, esse foi o menor resultado para um primeiro trimestre desde 2015.

Veja taxa de desemprego por estado

  • Bahia: 14,4%
  • Pernambuco: 14,1%
  • Amapá: 12,2%
  • Rio Grande do Norte: 12,1%
  • Distrito Federal: 12%
  • Sergipe: 11,9%
  • Rio de Janeiro: 11,6%
  • Paraíba: 11,1%
  • Piauí: 11,1%
  • Alagoas: 10,6%
  • Amazonas: 10,5%
  • Maranhão: 9,9%
  • Acre: 9,8%
  • Pará: 9,8%
  • Ceará: 9,6%
  • Brasil 8,8%
  • São Paulo: 8,5%
  • Espírito Santo: 7%
  • Tocantins: 6,9%
  • Minas Gerais: 6,8%
  • Roraima: 6,8%
  • Goiás: 6,7%
  • Paraná: 5,4%
  • Rio Grande do Sul: 5,4%
  • Mato Grosso do Sul: 4,8%
  • Mato Grosso: 4,5%
  • Santa Catarina: 3,8%
  • Rondônia: 3,2%

Metodologia

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.

Diferença entre Pnad e Caged

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) são do governo federal. Os números se referem apenas a contratos regidos pela CLT, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio.

Já a Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam sobre a situação de trabalho de uma amostra da população.

Fonte: Uol

Você é empresário?

Descubra agora gratuitamente quantos concorrentes o seu negócio tem

Logo Data Biz News
Grátis

Descubra agora quantos concorrentes a sua empresa tem

data biznews logo Data Biznews segue as diretrizes da LGPD e garante total proteção sobre os dados utilizados em nossa plataforma.

Últimas notícias

O que falta para a taxa de juros do BC cair mais rápido

Inflação para 2025 está na meta, na conta do...

Na Saque e Pague, R$ 200 milhões para virar “banco” e “loja”

Muitos especialistas previam o declínio dos caixas eletrônicos, equiparando-os...

Veja outras matérias

Logo Biznews brasil
Consultoria Especializada

Compra e Venda de Empresas

Clique e saiba mais

Valuation

Clique e saiba mais

Recuperação de Tributos

Clique e saiba mais