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Diferenças entre a malária e a covid-19

Os riscos da hidroxicloroquina: Autoridades da saúde alertam que a automedicação de hidroxicloroquina, sem prescrição médica, pode causar sérios efeitos colaterais

De acordo com estudos recentes, o medicamento hidroxicloroquina está se mostrando um dos mais promissores para combater o coronavírus. Os estudos iniciais sobre o remédio, que é usado no tratamento da malária, foram realizados por cientistas de diversos países. Até o momento, a resposta preliminar para a eficácia da droga em inibir a atividade do vírus no organismo tem sido positiva.

O remédio, conhecido pelo nome comercial de Reuquinol, foi inicialmente apontado por uma pesquisa feita por cientistas chineses. Divulgado no dia 18 de março, o estudo demonstrou que a combinação da hidroxicloroquina e o antiviral remdesivir, utilizado para tratar a doença ebola, foi capaz de reduzir a presença do vírus da covid-19 em uma simulação in vitro. 

Outros estudos, feitos na França e nos Estados Unidos, também tiveram resultados promissores no uso da droga para o tratamento de Covid-19. Nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu para que a Food and Drug Administration, agência responsável por aprovar medicamentos no país, adiantasse o processo de testes e a validação da hidroxicloroquina para o coronavírus.

No entanto, embora os resultados sejam positivos, os testes realizados usaram uma combinação de remédios. Portanto, fazer um estoque da hidroxicloroquina em casa não é o recomendado. É importante ressaltar, ainda, que a principal aplicação do remédio é para o tratamento da malária, porque ele combate os parasitas e as bactérias no organismo. Até o momento, o uso combinado da droga apenas inibiu a ação do vírus no corpo humano, mas ainda não se sabe a sua real eficácia, nem a dosagem correta, nem em que momento o remédio deve ser aplicado no tratamento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou, em seu site, um comunicado para aconselhar os infectados a não realizarem automedicação. Confira, abaixo, um trecho da nota: 

“Diante das notícias veiculadas sobre medicamentos que contêm hidroxicloroquina e cloroquina para o tratamento da Covid-19, a Anvisa esclarece que:

– esses medicamentos são registrados pela Agência para o tratamento da artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária;

– apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da covid-19. Portanto, não há recomendação da Anvisa, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus; e

– a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde”.

Por ser um antiviral eficaz, as expectativas para o futuro do tratamento de covid-19 são altas. No entanto, é importante ressaltar que nem todos os pacientes reagem bem ao uso isolado do medicamento. Scott Schaeffer, diretor do Centro de informações sobre Intoxicações e Medicamentos de Oklahoma, disse ao jornal USA Today que, em hipótese alguma, deve ser permitido que crianças, ou até mesmo adultos, façam uso do remédio sem prescrição médica.

Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/as-diferencas-entre-a-malaria-e-a-covid-19-os-riscos-da-hidroxicloroquina/

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