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Eu e eu mesmo

Metaverso virou conversa séria.

Diversas marcas (por enquanto mais no mundo da moda) intensificam suas experiências nessa dimensão. Varejo no Metaverso foi tema amplamente discutido na NRF (National Retail Federation), principal feira anual de Varejo, que aconteceu agora em janeiro, em Nova Iorque.

Redes sociais, rodas de gente mais antenada, artigos de jornais e revistas, enfim, aqui no mundo real já se fala muito de meta isso e meta aquilo. Metaverso. Metamundo. Não esqueçamos que o empresa-mãe do Facebook mudou seu nome recentemente pra “Meta”.

Metaverso e metalojas Nike e Gucci

Mas do que se trata e que impacto isso traz pro Marketing?

Primeiro, do que se trata. Olhe a (parece até) maluquice: são lojas virtuais, montadas em plataformas que muito se assemelham a plataformas de videogames (realidade aumentada). O cliente constrói um avatar e passa a comprar produtos pro seu avatar. Dando um exemplo: na metaloja da Nike você pode comprar um tênis virtual (um desenho de um tênis) pro seu avatar. E por aí vai.

Ou seja, agora você pode comprar produtos reais numa loja física ou em uma loja on-line e também pode comprar produtos apenas digitais pra sua pessoa digital. São então dois clientes: você e você-avatar.

Eu então agora virei dois eus. Me dobrei. Que coisa, não?

Na metaloja da Gucci você ainda tem outra opção, se quiser: pode comprar um NFT (Non Fundgible Token) de uma obra de arte ligada à marca. Isto é, o original de um arquivo digital. Você passa a ser dono de um arquivo digital contendo uma obra. Já tem outros segmentos vendendo NFTs também.

Consumo dobrado e relacionamento

Pras empresas que já operam no Metaverso, a notícia é o potencial de dobrar seus clientes quase que instantaneamente. Se cada consumidor de produtos reais se transforma em um avatar que consome produtos virtuais, olhem o potencial de crescimento de receita.

Mais: a empresa está criando uma nova e adicional dimensão de relacionamento, um ambiente extra para contato com seus consumidores. Envolvimento dobrado, certo? Cultura mais forte de consumo da marca, rejuvenescimento dela, e forma de atingir novos consumidores, que só comprarão Metaprodutos.

Pesquisa

Outro aspecto fantástico: no Metaverso você pode testar Metaprodutos, sem risco de produzir algo que vai encalhar no estoque e gerar custos absurdos e a materialização do fracasso. Pode ousar, criar o que quiser, até mesmo testando tendências e limites de ousadia.

Se o consumidor clicou, o produto gera receita e informação. Gera mais envolvimento e mais experiência com a marca.

Eu e eu mesmo

Essas possibilidades todas me fazem Metaempolgado. Poderei consumir produtos em duas dimensões e me ver de forma digital, talvez com níveis novos de ousadia e até mesmo testando gostos diferentes. Mas tudo isso esbarra em uma questão complicada: o meu cartão de crédito continua sendo apenas um. Ou será que algum dia meu avatar vai poder fabricar seu próprio dinheiro e pagar suas contas sem precisar de mim?

Se você quiser comentar, criticar, elogiar (tomara!), entre em contato comigo pelo email igdal@ism.com.br

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