spot_img

IPOs vão voltar em 2024, depois de dois anos, com alta na Bolsa?

Os economistas antecipam que 2024 marcará o retorno dos IPOs no Brasil. Isso ocorre após dois anos consecutivos de recordes em 2020 e 2021, seguidos por um período de estagnação, sem nenhuma nova oferta pública de ações na bolsa em 2022 e 2023, em grande parte devido à elevação das taxas de juros no país, que começaram a diminuir a partir de agosto. A expectativa é que empresas mais robustas, especialmente nos setores tradicionais, como infraestrutura, saneamento e energia, assumam o papel principal durante esse período de retomada.

O termo IPO refere-se à “Oferta Pública Inicial”, na qual empresas iniciam a negociação de suas ações na Bolsa de Valores. Essa é uma maneira acessível e relativamente simples de angariar fundos, mas está sujeita ao interesse dos investidores.

Embora não haja confirmação de quais empresas pretendem abrir capital na Bolsa, alguns nomes estão sendo especulados, como Votorantim Cimentos e Nadir Figueiredo. A farmacêutica Cimed também é mencionada no mercado, embora o CEO, João Adibe Marques, não tenha confirmado essa possibilidade para 2024. O cenário de retomada é esperado, provavelmente após o segundo trimestre, com fatores como inflação controlada, indicação de redução da taxa Selic (atualmente em 11,75%) e a reforma tributária apontando para um ambiente favorável à recuperação.

Apesar das incertezas persistentes, os investidores são aconselhados a buscar empresas mais sólidas, com destaque para setores como infraestrutura, saneamento e telecomunicações nos próximos IPOs. Ainda cautelosos, os investidores podem optar por empresas consolidadas, de menor risco e com garantias de geração de caixa. O setor de tecnologia pode ficar em segundo plano, considerando a experiência anterior com empresas menores e inovadoras que, após o IPO, enfrentaram desafios de liquidez.

O ano de 2021 foi um ano recorde para IPOs na B3, com 45 ofertas públicas de ações, incluindo empresas como Assaí, PetroReconcavo, Intebras, GetNinjas e Espaço Laser, resultando em captação de cerca de R$ 65 bilhões. Entretanto, a pandemia da Covid-19 não afetou negativamente o otimismo do mercado, que estava favorável devido à mínima histórica da taxa de juros em 2%, registrada em 2020 e 2021. No entanto, nos últimos dois anos, o aumento das taxas de juros afastou os investidores da bolsa, tornando a renda fixa mais atrativa.

O cenário brasileiro e global nos últimos anos foi marcado por incertezas, desaceleração econômica e aumento das taxas de juros, levando a um menor apetite ao risco por parte dos investidores, o que impactou a demanda por IPOs.

Fonte: Uol

Você é empresário?

Descubra agora gratuitamente quantos concorrentes o seu negócio tem

Logo Data Biz News
Grátis

Descubra agora quantos concorrentes a sua empresa tem

data biznews logo Data Biznews segue as diretrizes da LGPD e garante total proteção sobre os dados utilizados em nossa plataforma.

Últimas notícias

O que falta para a taxa de juros do BC cair mais rápido

Inflação para 2025 está na meta, na conta do...

Na Saque e Pague, R$ 200 milhões para virar “banco” e “loja”

Muitos especialistas previam o declínio dos caixas eletrônicos, equiparando-os...

Veja outras matérias

Logo Biznews brasil
Consultoria Especializada

Compra e Venda de Empresas

Clique e saiba mais

Valuation

Clique e saiba mais

Recuperação de Tributos

Clique e saiba mais