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Irani diz estar sempre avaliando oportunidades de fusão e aquisição no Brasil e no exterior

A Irani Papel e Embalagem está constantemente avaliando oportunidades de fusão e aquisição (M&A, em inglês) e aproveitará qualquer oportunidade que faça sentido, seja no Brasil ou no mercado internacional, de acordo com o presidente da empresa, Sérgio Ribas, durante uma reunião com investidores nesta manhã.

Ele afirmou: “É uma possibilidade de crescimento que sempre está à nossa disposição.”

O executivo observou que a recente fusão entre a empresa irlandesa Smurfit Kappa e a americana WestRock reflete a tendência global de consolidação na indústria de embalagens de papelão ondulado. Ele enfatizou que, nesse segmento, os custos desempenham um papel crucial, e a competição se concentra mais na eficiência dos custos. A fusão entre essas duas empresas resulta na criação de um “jogador diferenciado.”

Em relação ao mercado brasileiro, onde ambas as empresas já operavam, Ribas não espera um grande impacto, pois elas já eram concorrentes leais no dia a dia. A empresa está aberta a avaliar oportunidades que possam surgir no mercado interno e, eventualmente, no mercado externo.

Quanto ao desempenho no terceiro trimestre, o executivo reconheceu que o ambiente macroeconômico foi desafiador em todos os mercados, especialmente para empresas com maior exposição ao consumo interno. No entanto, a Irani Papel e Embalagem obteve resultados positivos, graças à contenção de custos e à redução dos custos de aparas, o que manteve os resultados de acordo com as expectativas.

Ribas explicou que os preços de aparas no mercado doméstico caíram 27,2% em comparação com o ano anterior, devido à maior disponibilidade de aparas resultante da entrada em operação de novas máquinas de papéis de fibra virgem. Ele prevê uma situação favorável para os preços de aparas a curto e médio prazo.

A melhora nos preços de aparas, que são a matéria-prima da empresa, contribuiu para uma margem Ebitda saudável no terceiro trimestre, atingindo 32,7%, superior ao segundo trimestre e ao mesmo período do ano anterior.

No negócio de embalagens de papelão, apesar da queda de 2% no mercado em comparação com o ano anterior, as expedições brasileiras aumentaram 6,5% em relação ao segundo trimestre, indicando uma melhoria impulsionada pela sazonalidade. Na Irani, a queda anual foi de 4,4%, mas houve um aumento de 13,3% em relação aos três meses anteriores.

No segmento de papel, as vendas de bobinas para convertedores cresceram 7,8% em comparação com o terceiro trimestre do ano anterior e 11,2% em relação ao segundo trimestre.

Até setembro, a Irani já havia investido R$ 910 milhões na Plataforma Gaia, uma série de projetos destinados a melhorar a competitividade e a eficiência a partir das operações atuais da empresa, sem foco na expansão da capacidade produtiva.

O projeto contribuiu para um aumento na alavancagem financeira, atingindo 2,1 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda em setembro. Segundo Ribas, é esperado que esse índice aumente ainda mais no quarto trimestre, com a desalavancagem começando no início do próximo ano, à medida que os ganhos da Plataforma Gaia forem capturados e sem a realização de novos investimentos.

Fonte: Valor

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