Os analistas do mercado financeiro revisaram para cima a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, passando de 1,52% para 1,59%, conforme revelado no relatório “Focus” divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (8). O levantamento, que consultou mais de 100 instituições financeiras na semana passada, oferece perspectivas econômicas.
Apesar do aumento na expectativa de crescimento do PIB para este ano, os números indicam uma desaceleração, já que o mercado projeta uma expansão de aproximadamente 3% em 2023, um valor semelhante ao registrado em 2022.
O crescimento do PIB sugere uma economia saudável e mais produtiva, enquanto uma queda indica uma contração econômica, resultando em menor consumo e investimento total. No entanto, é importante notar que o aumento do PIB nem sempre se traduz em bem-estar social.
Quanto às projeções para 2025, a previsão de crescimento econômico do mercado financeiro permanece inalterada em 2%.
No que diz respeito à inflação, a expectativa para a inflação oficial em 2024 permaneceu estável em 3,90%, mantendo-se abaixo do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação para este ano é de 3%, considerada formalmente cumprida se o índice variar entre 1,5% e 4,5%.
Para 2025, a estimativa de inflação permaneceu inalterada em 3,50% na última semana, com a meta de 3% para o próximo ano, cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. O Banco Central está focado em definir a taxa básica de juros para controlar a alta dos preços, mirando a meta do próximo ano e os 12 meses até meados de 2025.
Quanto à taxa básica de juros, os economistas do mercado financeiro mantiveram as projeções inalteradas para o final de 2024 e 2025. Atualmente em 11,75% ao ano, a taxa Selic experimentou quatro reduções consecutivas promovidas pelo Banco Central. As estimativas para o final de 2024 e 2025 permanecem estáveis em 9% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.
Outras projeções do mercado financeiro, de acordo com o Banco Central, incluem uma taxa de câmbio de R$ 5 para o final de 2024 e uma estimativa reduzida de R$ 5,03 para R$ 5 no final de 2025. Quanto à balança comercial, a previsão permanece em um superávit de US$ 70,5 bilhões em 2024 e um saldo positivo estável de US$ 66,6 bilhões em 2025. A entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil é projetada em US$ 65 bilhões para este ano, mantendo-se inalterada, enquanto a estimativa para 2025 permanece estável em US$ 70 bilhões.
Fonte: G1
