O Ministério da Economia elencou quatro “grandes desafios” para a economia no pós-pandemia: desemprego, aumento da pobreza, o grande número de falências e a necessidade de mais eficiência na oferta de crédito.
Para o órgão, o Produto Interno Bruto (PIB) negativo em 1,5% no primeiro trimestre de 2020 sobre o último trimestre de 2019, “embora esperado, coloca fim à recuperação econômica em curso” no País. A equipe econômica afirma que os impactos da pandemia de covid-19 reverteram bons indicadores de emprego, arrecadação e atividade no País, com a paralisação das atividades a partir da segunda quinzena de março, último mês do trimestre.
Segundo a pasta, reformas estruturais se fazem necessárias com o final do período e a retomada da agenda de consolidação fiscal é uma condição necessária para a rápida retomada econômica. “Em especial, a manutenção do teto de gastos constitui um pilar fundamental neste processo”, completa. O teto de gastos é a regra constitucional que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.
O ministério considera que a crise também faz com seja necessário “um conjunto amplo de reformas pró-mercado”. Entre as reformas estão a tributária, a aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico e do setor de gás natural, a abertura comercial e a agenda de concessões e privatizações.
Fonte: Estadão Economia