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Na VEM, Americanas avança em franquias e Vibra se aproxima do digital

Rede de conveniência, avaliada em quase R$ 1 bilhão, une bandeiras BR Mania e Local

Um ano depois de ser anunciada, a joint venture da Americanas e da Vibra (antiga BR Distribuidora) começa a operar. Batizada de VEM Conveniência, a sociedade recebeu autorização regulatória na virada do ano e conseguiu finalmente se estruturar como unidade de negócio independente.

Quem está à frente da operação é Natália Cid, executiva experiente nesse tipo de varejo – antes de assumir como CEO da VEM, já era head da unidade de negócios de franquias da Vibra, foi consultora de gestão de franquias da Ipiranga e diretora do negócio de conveniência da Raízen.

Unindo as redes dos postos, a BR Mania, com as lojas de vizinhança, Local, a companhia soma 1.257 lojas. Com mais de 8 mil postos, a Vibra já mapeou a viabilidade comercial de 2 mil lojas adicionais, excluindo pontos aqueles em rodovias, cidades do interior ou áreas sem fluxo ou demanda para esse tipo de serviço.

Na Local, a VEM ainda vai definir o plano de expansão, mas o que já está definido é a implementação do modelo de franquias também para a bandeira – o mais comum nos postos, mas uma guinada na estratégia de Americanas com uma marca criada em casa. A companhia teve contato com franquias mais recentemente, ao comprar a Uni.co, dona da Puket e Imaginarium.

“A VEM nasce com a união de duas gigantes, que tem complementariedade e potência. A ambição é grande, mas vamos agora aprovar o plano de negócios definitivo”, disse Natália ao Pipeline. “Para a Vibra, trazer um parceiro estratégico vai ajudar a resolver gaps do negócio e fortalecer a proposta de valor para a ampliar a rede da BR Mania.”

Lojas em postos de gasolina e em vizinhança: a rede da VEM — Foto: Reprodução

A rede BR Mania tem uma penetração de 15% nos postos, ante 19% da média de mercado. A sociedade com a Americanas foi justamente uma resposta da Vibra à pressão de mercado sobre o avanço da Ipiranga e da Raízen no negócio de varejo.

Com a Americanas, um modelo de análise será a compra e distribuição para as lojas de forma centralizada, o que pode tornar a logística e o custo do negócio mais atrativo para o franqueado. “O posto é mais rentável que a loja, que por sua vez é mais complexa de administrar, são mais SKUs, diferentes jornadas ao longo do dia, então o próprio revendedor tem esse conflito de rentabilidade e gestão. Essa parceria quer ajudar nessa questão”, explica a executiva.

A varejista carioca também pode usar as lojas da VEM de apoio para o e-commerce, aumentando sua capilaridade e reduzindo tempo de entrega e introduzindo a BR nessa dinâmica do ecossistema online/off-line. “A Americanas tem o Mercado, por exemplo, e a a BR tem as lojas com horários que funcionam quando muitas outras estão fechadas”, exemplifica.

Quando anunciaram a JV no ano passado, as companhias informaram um enterprise value de R$ 995 milhões. A expectativa de analistas com a empresa recém-criada, considerando o porte de partida e as sócias, é uma listagem futura. A CEO não descarta a alternativa futura, diz que várias questões e possibilidades estão na mesa, mas afirma que essa não é uma pauta neste momento.

Fonte: Pipeline Valor

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