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PayPal faz oferta de U$ 45 bi para comprar Pinterest, diz agência

O PayPal fez uma oferta para comprar o site de compartilhamento de fotos Pinterest por US$ 45 bilhões, segundo fontes. As negociações acontecem em um momento em que cresce o consumo de produtos vistos em redes sociais, muitas vezes seguindo influenciadores em plataformas como Instagram e TikTok

Seria a maior aquisição de uma empresa de mídia social, ultrapassando a compra de US $ 26,2 bilhões do LinkedIn pela Microsoft Corp em 2016.

A aquisição do Pinterest permitiria ao PayPal capturar mais do crescimento do e-commerce e diversificar sua receita por meio da receita de publicidade.

O PayPal ofereceu US$ 70 por ação do Pinterest, segundo uma das fontes. O provedor de pagamentos online espera negociar e anunciar um acordo quando divulgar os ganhos trimestrais em 8 de novembro, acrescentou a fonte. Mas os termos do acordo podem mudar.

A oferta do Paypal representa um prêmio de 26% sobre o preço de fechamento do Pinterest de US$ 55,58 na terça-feira, equivalente a 62 vezes o lucro da empresa de mídia social antes de juros, impostos, depreciação e amortização nos últimos 12 meses, segundo a Refinitiv Eikon.

O gigante de pagamentos cresceu na pandemia de Covid-19, à medida de que mais pessoas necessitaram seus serviços para realizar compras online e pagar contas. Suas ações avançaram cerca de 36% nos últimos 12 meses, assegurando-lhe uma capitalização de mercado de quase US$ 320 bilhões.

O Pinterest, por sua vez, foi avaliado em US$ 13 bilhões, quando abriu seu capital em 2019. A plataforma teve um grande crescimento de usuários em busca de materiais de artesanato e ideias de projetos na linha“Faça Você Mesmo”).

O mercador tem valorizado as ações do Pinterest de forma mais barata do que as de algumas plataformas de mídia social mais jovens, como o Snapchat, porém mais do que empresas mais maduras como o Twitter, conforme as métricas de avaliação da Refinitiv Eikon.

Analistas disseram que as negociações entre o PayPal e o Pinterest destacam o potencial de outras empresas de mídia social e Fintech unirem forças para capturar áreas do mercado de e-commerce.

— O comércio social/interativo vem crescendo nos Estados Unidos e ninguém ganhou ainda. Portanto, em vez de ir contra a Amazon, o Paypal está apostando em um tipo diferente de compra. — disse o analista de e-commerce do Marketplace Pulse, Joe Kaziuk?nas.

Fonte: O Globo

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