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Produtos têm duas marcas. Uma contamina a outra.

Parece estranho, não?

Mas é isso mesmo. Todo produto ou serviço acaba tendo a própria marca e, também, a marca do seu fabricante. Como nome e sobrenome.

Marcas sempre trazem em si emoções, percepções por parte dos clientes. Na verdade, possuem uma alma.

Posicionamento

O posicionamento é a alma da marca. É a explicação de pra que ela serve, uma racionalização de seu entendimento. Ao posicionamento se somam emoções, lembranças afetivas, tudo que não precisa ser racional. E o resultado é a marca.

Agora, imaginemos: se um produto ou serviço tem o seu posicionamento e a sua marca, e este produto ou serviço carrega a marca de seu fabricante, estamos falando de duas marcas, duas referências.

Nescau e Nestlé

Ter a marca do fabricante, além da sua própria marca, permite que o produto ou o serviço quase sempre traga um símbolo de qualidade. Faz com que não precise explicar muito sobre sua origem, suas garantias. Olha o caso de Nescau: o produto só precisa usar a sua marca pra explicar seu sabor e uso. O fato de ser da Nestlé já assegura a qualidade.

Família boa, filhos bons, digamos assim. Geralmente.

Claro que nem sempre o fabricante tem, de fato, boa reputação. E aí a equação se inverte: o produto pena pra demonstrar que é bom, justamente porque a marca de família é desfavorável. Ou pelo fato de a marca de família ser contaminada por algum fator. Por exemplo, carros chineses ainda sofrem algum tipo de preconceito no Brasil, não pelo produto em si (já tem uns carros ótimos). Mas em função da origem da montadora.

O filho pode envergonhar a família: Globo Digital

Da mesma forma como a família honra os filhos e já dá a eles um crédito de boa origem, os filhos reforçam o nome da família e confirmam sua reputação.

Produtos honram seus fabricantes.

Ou não; podem na verdade manchar a sua reputação, contaminar a nome da família.

Por exemplo, sempre achei que as Organizações Globo produziam bons produtos. E fui assinante de O Globo por séculos. Aí migrei pro Globo Digital, acreditando que filho daquela boa família teria as mesmas qualidades dos pais.

Erro meu. Volta e meia: problemas de acesso (um monte!), páginas que se arrastam pra baixar, páginas que não fechavam. Na média geral, bem ruim. Insisti e nunca melhorou. E o que acaba manchando a reputação da marca é a insistência em negar os problemas, culpar o cliente, não resolver nada e nem dar crédito dos valores pagos e não usados (por não funcionar sempre).

As duas marcas ficam bem ou ficam mal

Se o fabricante assume o problema e resolve, a imagem negativa se reduz a aquele produto. Acontece. Mas quando não tem solução, o produto fica com reputação ruim e a família, bem, a família perde bastante do nosso respeito, não é?

Vale a reflexão: as duas marcas de seus produtos e serviços estão bem? Ou uma vai queimar a imagem da outra?

Se você quiser comentar, questionar, elogiar (tomara!), falar da sua experiência sobre o tema, entre em contato comigo através do email igdal@ism.com.br

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