Na novela do combate às mudanças climáticas, as startups têm papel fundamental. Para além dos países e grandes companhias como protagonistas na tomada de decisões que impactam o clima, as pequenas empresas de base tecnológica também atuam, nos bastidores, para mitigar impactos severos do aquecimento global. É em busca dessas startups que está o CivTech Alliance COP26 Global Scale-Up Programme, iniciativa que vai selecionar 20 empresas para a Conferência do Clima da ONU que acontece em Glasgow, Escócia.
A iniciativa está sendo organizada por 11 entidades públicas e privadas de dez países, entre elas a InvestSP, agência de promoção de investimentos do estado de São Paulo, o IdeiaGov, hub de inovação aberta do governo do estado de São Paulo e o BrazilLAB, primeiro hub govtech do Brasil dedicado a fomentar a cultura da inovação no setor público.
O objetivo do programa é selecionar scale-ups — startups de crescimento acelerado e em fase de escala — da América do Sul e do Norte, Europa e Austrália, que tenham soluções para resolver três grandes desafios da agenda climática:
- resiliência ambiental
- desperdício de alimentos
- redução das emissões e descarbonização na rede de transportes
Depois de uma seleção regional, as scale-ups escolhidas passarão por uma aceleração global que vai incluir todos os países envolvidos no desafio e seus governos e investidores. As selecionadas também terão a oportunidade de se apresentar na COP26, Conferência Climática da Organização das Nações Unidas, que acontece em novembro deste ano. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de julho, pelo site.
Para Guilherme Dominguez, CEO do BrazilLAB, um dos organizadores do CiviTech, o programa representa uma oportunidade única para as startups brasileiras. “O BrazilLAB sempre teve uma visão internacional, com o objetivo de conectar o Brasil aos principais ecossistemas do mundo. E esse programa é fruto de uma rede que está muito alinhada a esse propósito”, diz.
Fonte: Exame