spot_img

Sequoia se funde com a Move3 e quer ser a “Fedex brasileira”

Cinco dias após resolver suas questões financeiras, a Sequoia revelou sua fusão com o grupo paulista Move3, consolidando-se como uma das maiores empresas de entregas do Brasil. A nova entidade, ainda aguardando aprovação do CADE, apresentará uma receita anualizada de R$ 2,4 bilhões (com base nos números de 2022), atendendo a 5.030 municípios e realizando 200 milhões de entregas mensais – enquanto os Correios lideram com 876 milhões a cada 30 dias.

Eric Fonseca, presidente da Sequoia, comparou o evento ao surgimento da “Fedex brasileira”, conforme relatado ao Brazil Journal. A transação envolveu uma troca de ações, com a família Juliani, fundadora da Move3, possuindo 40% do capital e assumindo a posição de acionista de referência na nova empresa. Os acionistas da Sequoia ficarão com os 60% restantes.

Fonseca, também sócio da Newfoundland, uma acionista importante da Sequoia, iniciou o planejamento dessa operação há um ano, quando a família Juliani explorou a possibilidade de um IPO. Após resolverem as questões de dívida, concordaram com a fusão.

O nome da empresa combinada ainda não foi decidido, mas há uma inclinação para adotar o nome Move3 por sua “simpatia”. A Move3, estabelecida em 1993, se destacou na logística bancária antes de ampliar sua atuação em pequenos pacotes, um segmento fundamental para a Sequoia.

Guilherme Juliani, CEO da Move3, descreveu a fusão como o “casamento perfeito”, enfatizando a complementaridade entre a tecnologia e gestão da Move3 e a força institucional da Sequoia.

A nova empresa contará com dois CEOs: Armando Marchesan, fundador da Sequoia, permanecerá na liderança, enquanto Juliani supervisionará a operação de logística bancária. Apesar da participação majoritária dos acionistas da Sequoia, as empresas estão em estágios distintos, com a Move3 projetando um crescimento de 40% no ano, enquanto a Sequoia enfrentou uma queda significativa.

Fonseca expressou otimismo quanto à recuperação da Sequoia, vislumbrando o retorno aos patamares anteriores até 2025, graças à solução da dívida e aumento da eficiência. Embora as sinergias não tenham sido divulgadas, Fonseca mencionou sobreposições nos centros de distribuição que serão descontinuados após a aprovação do CADE, indicando potenciais economias, incluindo fechamentos de armazéns que poderiam ultrapassar os R$ 90 milhões, com R$ 50 milhões provenientes apenas dessa medida.

Fonte: Brazil Journal

Você é empresário?

Descubra agora gratuitamente quantos concorrentes o seu negócio tem

Logo Data Biz News
Grátis

Descubra agora quantos concorrentes a sua empresa tem

data biznews logo Data Biznews segue as diretrizes da LGPD e garante total proteção sobre os dados utilizados em nossa plataforma.

Últimas notícias

O que falta para a taxa de juros do BC cair mais rápido

Inflação para 2025 está na meta, na conta do...

Na Saque e Pague, R$ 200 milhões para virar “banco” e “loja”

Muitos especialistas previam o declínio dos caixas eletrônicos, equiparando-os...

Veja outras matérias

Logo Biznews brasil
Consultoria Especializada

Compra e Venda de Empresas

Clique e saiba mais

Valuation

Clique e saiba mais

Recuperação de Tributos

Clique e saiba mais