Os supermercados têm se destacado como pilares fundamentais para a estabilidade do setor de varejo. Com base em estudos recentes, podemos constatar que esses estabelecimentos têm impulsionado o crescimento e garantido resultados positivos em meio aos desafios enfrentados pelo mercado. Um aspecto notável é a diversidade de opções de pagamento oferecidas por esses varejistas.
De acordo com os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas no varejo ampliado no Brasil registraram um aumento de 1,2% em junho. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor apresentou um crescimento de 4,0%.
O IBGE aponta que as vendas nos supermercados têm sido um dos principais impulsionadores do comércio varejista, que passou pelos quatro primeiros meses deste ano sem registrar perdas, teve uma pequena queda em maio, mas mostrou sinais de recuperação no mês seguinte.
A previsão para o crescimento do varejo em 2023, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), está em 1,8%, impulsionada pelos indícios de desaceleração da inflação e pelos sinais positivos do mercado de trabalho. Apesar da perspectiva de redução das taxas de juros no próximo trimestre, essa redução deve ser gradual a partir de setembro.
O economista da CNC, Fábio Bentes, observa que o varejo vem se recuperando gradualmente das perdas causadas pela pandemia, embora de maneira cautelosa. Em junho deste ano, as vendas cresceram 8,3% em comparação com junho de 2022, indicando uma tendência de recuperação.
Nos últimos três anos, os setores que lidam com produtos essenciais têm se destacado nas vendas. Farmácias e perfumarias registraram um aumento de 22,6%, seguidas por combustíveis e lubrificantes com alta de 10,9%, e hipermercados, que apresentaram um crescimento de 3,6%.
A pesquisa PMC do IBGE revela que, de maio para junho de 2023, quatro das oito categorias de produtos pesquisadas tiveram crescimento: tecidos, vestuário e calçados (1,4%), móveis e eletrodomésticos (0,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%) e hipermercados e supermercados (1,3%).
Fonte: Super Varejo