O surto de coronavírus na Europa levou vários países a decretar novos lockdowns. Com mais de 20.000 infecções diárias, a Alemanha decidiu fechar o comércio e as escolas a partir desta quarta-feira, dia 16. Apenas supermercados, farmácias e bancos poderão continuar abertos. Os bares e restaurantes já haviam tido suas atividades suspensas em novembro. O lockdown vai até o dia 10 de janeiro.
Outros países, como a Holanda, a Dinamarca e a República Checa, também decidiram fechar a economia para conter a expansão da covid-19. Na Holanda, o lockdown, que começou nesta segunda-feira, dia 14, deve ser estendido até o dia 19 de janeiro. Todos os estabelecimentos considerados não essenciais, como academias de ginásticas, lojas e museus, permanecerão fechados. As aulas também estão suspensas.
“Temos que engolir essa maçã azeda até que as coias melhores”, disse o primeiro-ministro Mark Rutte em um pronunciamento à nação na segunda-feira, dia 14.
A Dinamarca, que já haviam decretado em lockdown em várias províncias, estendeu as medidas para todo o país depois um rápido crescimento no número de casos e mortes. O país vem registrando mais de 3.000 novos casos por dia.
Em novembro, localidades em que visons são criados para a produção de casacos de pele já haviam entrado em quarentena. Os visons contraíram a covid-19 e milhares precisaram ser sacrificados. Segundo as autoridades locais, os animais passaram o vírus para 12 pessoas.
Com 2.000 novos casos de coronavírus registrados no último domingo, dia 13, o dobro de duas semanas atrás, a República Checa também optou pelo fechamento de restaurantes, hotéis e academias de ginástica a partir desta sexta-feira, dia 18. Outras medidas estão em estudo, como a suspensão das atividades escolares.
Na Itália, o governo avalia a decretação de um bloqueio entre o dia 24 de dezembro e 2 de janeiro, com o fechamento de todas as lojas, bares e restaurantes, além de um toque de recolher à noite. Nos dias 24 e 25, já estão proibidos os deslocamentos entre as províncias.
As autoridades europeias recomendam, de um modo geral, que as reuniões para comemorar o Natal e o Ano Novo se limitem a cinco pessoas, de preferência da mesma família, para evitar novos repiques no número de casos do coronavírus.
Fonte: Exame