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Transportes impulsionam setor de serviços do Brasil para terceira alta seguida, diz IBGE

No Brasil, o setor de serviços começou o terceiro trimestre com um aumento em julho, marcando o terceiro mês consecutivo de crescimento, impulsionado principalmente pelos transportes.

No mês de julho, o setor registrou um avanço de 0,5% em comparação com junho, superando ligeiramente as expectativas da pesquisa da Reuters, que previam um aumento de 0,4%.

Consequentemente, os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 14 de setembro, mostram que o setor apresentou desempenho positivo em cinco dos sete primeiros meses do ano, acumulando um ganho de 2,2% nos últimos três meses.

Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços teve um aumento de 3,5%, ligeiramente abaixo da expectativa dos economistas, que esperavam um aumento de 3,6%.

Isso significa que em julho, o setor de serviços operava 12,8% acima do nível pré-pandemia, que era de fevereiro de 2020, e estava apenas 0,9% abaixo do nível mais alto já registrado em dezembro do ano passado.

Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE, observou que “em 2023, os serviços têm apresentado resultados muito próximos ao ponto mais alto da série”.

O IBGE destacou o desempenho positivo do setor de transportes em julho, que cresceu 0,6% e se recuperou da queda de 0,4% vista em junho. Isso foi impulsionado principalmente pela expansão de 1,4% no transporte de cargas, que alcançou o ponto mais alto da série histórica devido à safra recorde de grãos e à migração das compras de lojas físicas para plataformas online.

Outras duas das cinco atividades pesquisadas também registraram crescimento em julho: serviços prestados às famílias, com um aumento de 1,0%, e outros serviços, com um aumento de 0,3%.

No entanto, o setor de serviços prestados às famílias ainda não se recuperou completamente do impacto da pandemia, operando 1,7% abaixo do nível de fevereiro de 2020.

Duas atividades tiveram resultados negativos em julho: serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) e informação e comunicação (-0,2%), de acordo com o IBGE.

O índice de atividades turísticas, por sua vez, avançou 0,7% em julho, após uma leve queda de 0,1% no mês anterior, e estava 6,2% acima do nível pré-pandemia, embora ainda estivesse 1,4% abaixo do seu ponto mais alto em fevereiro de 2014.

Apesar do início da flexibilização monetária pelo Banco Central, as taxas de juros no país ainda permanecem elevadas, o que encarece o crédito. No entanto, isso é compensado por um mercado de trabalho resiliente, o que pode resultar em variações mínimas nos resultados do setor de serviços, enquanto a inflação de serviços continua sendo uma preocupação.

A equipe do PicPay, em nota, prevê um bom desempenho do setor no segundo semestre, mas ressalta a incerteza sobre a extensão e intensidade da desaceleração do crescimento do setor de serviços e seu impacto inflacionário.

Fonte: Reuters

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