O volume de fusões e aquisições cresceu 19% no primeiro trimestre de 2022: foram 569 operações, que somam R$ 63,9 bilhões. Os dados são da plataforma TTR (Transactional Track Record) e fazem um comparativo com o mesmo período do ano passado. O setor mais movimentado, em número de transações, foi software e tecnologia, com as empresas tentando acelerar a digitalização: foram registradas 193 aquisições de empresas de tecnologia.
— Apesar dos fatores macroeconômicos desfavoráveis, a variedade de setores em que os grandes M&As aconteceram demonstra a vitalidade do mercado brasileiro. Os compradores estão bem divididos entre nacionais e estrangeiros, o que também é um sinal de vitalidade da economia — diz Thiago Sandim, sócio da área de Fusões e Aquisições e Private Equity do escritório Demarest, que cuidou das duas maiores transações registradas no primeiro trimestre.
O escritório assessorou o fundo soberano de Cingapura (GIC), como acionista relevante da Rede D’Or São Luiz, na aquisição da SulAmérica, um negócio de R$ 15,5 bilhões. O escritório também assessorou o comprador 3R Petroleum na concessão do Polo Potiguar, da Petrobras, no Rio Grande do Norte, uma operação de R$ 7,46 bilhões.
Fonte: O Globo